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Se o assunto é renda fixa, vale aprender com os israelenses
15/5/2014

A Cetip organizou sua conferência anual de renda fixa nesta quarta-feira. As principais pautas do setor não surpreenderam: como desenvolver o mercado secundário, por que não existe uma padronização dos títulos e, claro, como competir com um governo que oferece 11% ao ano pela sua dívida (e com isenção do imposto de renda).

O principal destaque foram duas participações internacionais. Barry Eichengreen, economista norte-americano e professor da Universidade de Berkeley, na Califórnia, observou que temos uma peculiaridade: ao contrário da maioria dos outros, desenvolvemos o mercado de ações antes do de renda fixa. Já Zohar Goshen, professor na Universidade de Columbia e ex-presidente da autoridade regulatória de Israel, compartilhou a experiência do seu país, cujo mercado de renda fixa se tornou dinâmico em menos de uma década.

A boa notícia trazida por Goshen? Os israelenses também  desenvolveram o mercado de ações antes. Sinal de que o fato de termos seguido um caminho contrário ao de países desenvolvidos não é um impeditivo para que um dia consigamos chegar lá.

A má notícia? A solução israelense foi simples: o governo passou a interferir menos no mercado e a baratear sua taxa de juros: ela foi de 18,5%, em 1995 para 0,75% nesse ano, em uma constante trajetória de baixa. Além disso, Israel nunca teve uma situação similar a nossa, em que o governo pega emprestado a 11% e capitaliza o BNDES, que empresta a juros subsidiados de cerca de 7% ao ano. Trava o mercado duas vezes, ao ser um tomador que paga muito e um emprestador que cobra pouco.

Temos, portanto, mais peculiaridades que eles. E um governo que pode até ter se dado conta disso, mas parece dar passos de tartaruga para mudar. Tanto que, ontem, anunciou um aporte de R$ 30 bilhões no banco de fomento.


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