A BHG, terceira maior rede hoteleira do País, seguirá o passo dado por Brookfield, Autometal e Café Iguaçu: fechar o capital. Além delas, Santander e Cremer estão realizando operações que reduzirão de tal forma sua liquidez que é como se também estivessem saindo do pregão.
A fila de companhias dispostas a deixar o pregão da BM&FBovespa contrasta com a falta de IPOs. Neste ano, nenhuma oferta inicial foi realizada no Brasil. O cenário foi tema da matéria “De saída”, da edição 130, em junho (disponível, na íntegra, para assinantes).
A deslistagem da BHG foi anunciada pela GP Investments, sua controladora, na última sexta-feira. A GP fará uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) destinada a todos os minoritários. O preço oferecido é de R$ 19 por ação. Caso seja confirmado por laudo de avaliação (exigido na saída do Novo Mercado), o valor representará o pagamento de um prêmio de quase 40% em relação aos R$ 13,96 registrados do encerramento da semana passada.
A BHG chegou à Bovespa em 2007, em meio à euforia dos IPOs (na época, chamava-se Invest Tur Brasil). Seguiu à risca o que se esperava de uma companhia estreante: listou-se no Novo Mercado e patrocinou um programa de ADRs Nível 1. A receita não se traduziu em resultados. Somente no primeiro trimestre deste ano, a companhia teve prejuízo de R$ 2,6 milhões. Além disso, o preço de suas ações da Bovespa está tão baixo que, se vendesse todos os papéis pelo preço de mercado, a BHG não chegaria ao próprio valor contábil.
Os que apostaram na fuga de companhias do pregão como uma tendência, até o momento, largaram na frente.
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