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Transparência da indústria de fundos de investimento
2º Círculo de Debates – Nov/2012

A edição de outubro da CAPITAL ABERTO trouxe a história de uma fraude financeira que surpreendeu pela audácia de seus autores: a gestora de recursos do Banco Cruzeiro do Sul, liquidado em setembro pelo Banco Central, vendeu dois fundos de participações (FIPs) em suas agências bancárias como se fossem uma aplicação trivial de renda fixa. Eram referenciados no CDI e tinham liquidez diária, mas investiam em debêntures de uma empresa do controlador do banco e deixaram os cotistas em maus lençóis após a liquidação. O episódio explicitou falhas que persistem na indústria de fundos e comprometem sua credibilidade: a análise da adequação do perfil de risco do investidor ao produto, apelidada pelo mercado de suitability, ainda é feita de forma ineficaz e displicente; os gerentes que vendem o produto ao consumidor final estão despreparados para a função; e os cidadãos brasileiros carecem de educação financeira. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apresentou propostas ao mercado para aprimorar o suitability, solidificar os deveres fiduciários dos administradores e ampliar a transparência sobre as gestoras de recursos, mas algumas dessas medidas são consideradas inadequadas e exageradas pelos agentes.

Para debater sobre o caldo de fissuras e transformações em que está mergulhada a indústria brasileira de fundos de investimento a CAPITAL ABERTO reuniu em sua redação, no dia 01 de Novembro de 2012, seis profissionais que enxergam a questão sob ângulos distintos. Eles versaram sobre as estruturas de proteção necessárias, analisaram os custos e benefícios da Instrução 306 e lançaram ideias para o futuro da indústria.

Participantes:

• Francisco Santos, superintendente de relações com  investidores institucionais da CVM;
Guilherme Cooke, membro do departamento jurídico da Vinci Partners;
Natalia Couri, gerente do departamento jurídico da BNY Mellon Brasil;
Pedro Rudge, sócio da Leblon Equities;
Rodrigo Vieira, sócio da área de mercado de capitais da Tozzini Freire;
Luiz Müssnich, sócio da Bawm Investments.

Você pode conferir na Edição 112 de Dezembro de 2012 a cobertura completa do evento na matéria “É preciso segurança”.

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