Quase todos os dias somos bombardeados por notícias de atitudes antiéticas e ilegais de grandes proporções no ambiente empresarial envolvendo fraudes, corrupção, evasão fiscal, prejuízos ambientais, etc. Por que esses casos ocorrem com tanta frequência? É tudo culpa de algumas (poucas) “pessoas ruins”?
O emergente campo da ética comportamental, baseado em décadas de estudos na esfera da psicologia social aplicada, apresenta três respostas duras e incômodas: achamos que somos muito mais éticos do que de fato somos; as coisas erradas são feitas na maioria das vezes por pessoas comuns como nós que sucumbem à força do contexto; e os grandes escândalos de governança corporativa ocorrem apenas porque conseguem o apoio (tácito ou explícito) de muitas pessoas com boa predisposição inicial.
Tendo como pano de fundo casos recentes com grande repercussão — como a operação Lava Jato, empresas X, Panamericano, Enron, Lehman Brothers, Siemens, etc. —, o curso teve como objetivo demonstrar que a “cegueira ética” é um conceito fundamental para compreender os escândalos empresariais de grande escala, bem como mostrar que a solução efetiva para essas companhias vai muito além dos programas tradicionais de compliance.
Módulos:
1. O que é cegueira ética? O risco de nos tornarmos eticamente cegos
2. Como uma perspectiva limitada e rígida da realidade aumenta o risco da cegueira ética
3. O impacto do contexto imediato: a pressão das lideranças, do cargo e dos pares
4. O impacto do contexto organizacional: os riscos dos incentivos, da linguagem e da cultura de agressividade
5. O fator “tempo”: como a rotina e a mudança gradual afetam o questionamento ético
6. O impacto do contexto social: o poder das instituições e da ideologia do Shareholder Value
7. Como minimizar os riscos de atitudes antiéticas em sua organização. O papel das lideranças
Palestrante
Alexandre Di Miceli é professor, consultor, pesquisador e articulista dedicado integralmente ao tema governança corporativa desde 2000.
Sócio-fundador da Direzione Consultoria Empresarial, é autor dos livros Governança corporativa no Brasil e no mundo (finalista do prêmio Jabuti 2010) e Governança corporativa: o essencial para líderes, entre outros.
É professor da USP, Fecap e dos Cursos para Conselheiros do IBGC. Articulista da Capital Aberto, atuou como vice-presidente da Sociedade Brasileira de Finanças, pesquisador-chefe do IBGC e consultor da IFC e da OCDE em projetos relacionados à governança corporativa na América Latina.
É doutor e mestre em administração de empresas pela FEA-USP, com pós-doutorados pelas universidades de Louvain (Bélgica) e Cornell (Estados Unidos) e temporada na Universidade de Harvard. Foi agraciado com dezenas de prêmios, incluindo o IBGC-Itaú Unibanco Academia, nos anos de 2014, 2013, 2011, 2009 e 2003, e o Revelação em Finanças do IBEF 2006.
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