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Petrobras será alvo de duas ações coletivas em NY
Ilustração: Grau 180.com.

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Jed Rakoff, juiz da corte federal de Nova York, declarou duas classes de investidores da Petrobras aptas a reivindicar indenização. Uma das ações coletivas reunirá os acionistas que compraram papéis entre janeiro de 2010 e julho de 2015 e terá como autor-líder o Class Universities Superannuation Scheme Limited, segundo maior fundo de pensão do Reino Unido. A segunda ação concentrará os investidores que adquiriram títulos de dívida emitidos em 2013 e 2014, sob a liderança de outros dois fundos — o dos aposentados do Havaí (Employees’ Retirement System of the State of Hawaii) e o do departamento do tesouro da Carolina do Norte (North Carolina Department of State Treasurer).

Em comunicado divulgado ao mercado no dia 3 de fevereiro, a Petrobras salientou que a decisão está sujeita a recurso e que irá “defender firmemente seus direitos na ação”. Para os acionistas locais, os processos nos Estados Unidos têm seus aspectos positivo e negativo. Por um lado, a possível vitória dos estrangeiros pode abrir caminho para que indenizações ocorram também no Brasil. Por outro, se a Petrobras for condenada a ressarcir os investidores, o dinheiro sairá do caixa da companhia e afetará, indiretamente, os acionistas locais que permanecem titulares de ações.

As ações judiciais no exterior surgiram por causa da Operação Lava Jato, que apura o envolvimento de funcionários da petroleira em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com os investidores estrangeiros, a Petrobras deve reembolsá-los pelas perdas sofridas após o escândalo porque a companhia divulgou informações falsas ao mercado — entre elas, valores superestimados de ativos.

Além da ação judicial nos Estados Unidos, a Petrobras terá que enfrentar a possível fuga de investidores. No fim de janeiro, o conselho de ética do fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, informou que seu investimento na Petrobras está sob revisão. O fundo poderá vender as ações se surgirem novos escândalos e se a companhia não demonstrar que seu programa anticorrupção é eficiente.


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